quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Carta aberta ao prefeito eleito Alexandre Kireeff

Venho por meio dessa carta, de forma respeitosa, sugerir uma reflexão sobre o plano e governo elaborado pelo Senhor Prefeito.

Cosiderando que Londrina tem uma população de mais 510 mil habitantes, sua região metropolitana tem mais de 800 mil e excerce influências economicas em municipios que se situam até no interior do estado de São Paulo.

Considerando que a população dessas regiões são consumidores dos produtos e serviços oferecidos por Londrina, indo desde nossas empresas até os serviços publicos.

Considerando o recente relatório das Organizações das Nações Unidas sobre as metrópoles e seu respectivo alerta para uma politica integrada para a região metropolitana e a metrópole.

Considerando que assisti todos os programas eleitoriais do segundo turno e alguns do primeiro, anotei as propostas realizadas.

Pude perceber que o plano de governo apresentava o básico para a cidade, contudo constatei que tais planos estão abaixo das necessidades da cidade, pelo que ela representa, e de seu potencial.

Dessa maneira, sugiro uma reflexão do plano de governo para projetos, a fim de irmos além das necessidades básicas, que são importantes, mas tendo-se uma visão um pouco mais ambiciosa para o futuro.

Cordialmente,
Rhay Sousa.
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Sobre as propostas e as criticas podem acessadas nesse link : (AQUI).

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Joeux Noel!

A todos os leitores e visitantes desejo um feliz natal.
Este blog continua suas atividades. Elaborei uma carta e enviei ao prefeito eleito de Londrina, Alexandre Kireeff, e publicarei ela em breve.

Além disso tem outros post quentes sobre a questão do Angeloni e o  zoneamento para a coletividade.

Um grande abraço a todos e a aqueles que não são cristãos, fica a mensagem de amor que traduz a tradição do natal.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Os futuros secretarios do prefeito eleito.

Ontem foram divulgados os principais secretarios do prefeito eleito Alexandre Kireeff. Em parte, Kireeff cumpriu o que tinha dito em sua campanha, que seus secretarios teriam alta compreensão de sua àrea de atuaçao.

Embora tenha ficado algumas duvidas, destaca-se a sercretaria de educação, a questao que este blog pensa ser mais pertinente é se existe um plano de governo comun entre eles e o que sera executado. 

Pois essa equipe foi montada depois das eleições e ainda é uma incognita maior quais serão suas diretrizes de trabalho.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Cartas francesas - A resposta de Dépardieu.

Miserável, você disse “miserável” ?, como isso é miserável.  Nasci em 1948, comecei a trabalhar com a idade de 14 anos, como impressor, como carregador e depois como artista dramático.  Sempre paguei taxas, impostos,  qualquer fosse a percemtagem, qualquer fosse o governo de então.

Em nenhum momento, falhei com os deveres.  Nos filmes históricos em que participei, ilustram o meu amor pela França e por sua história. Personagens mais ilustres que eu foram expatriados ou deixaram o país.

Infelizmente, não tenho mais nada que fazer aqui, mas continuarei amando os Franceses e esse público com o qual partilhei tantas emoções! Parto porque o Sr., que é o Primeiro Ministro, considera que o sucesso, a criação, o talento, enfim, a diferença devem ser penalizados.

Não peço aprovação, poderia eu, no mínimo,  ser respeitado. Todos os que deixaram a França não foram injuriados como o sou. Não tenho que justificar as razões de minha escolha, que não numerosas e íntimas.

Parto, após ter pago, em 2012, 85 % de imposto de renda.  Mas conservo o espírito desta França que era bela e, que espero, permanecerá.

Devolvo-lhe meu passaporte e meu cartão de segurança social, que nunca me serviram. Não temos mais a mesma pátria, sou um verdadeiro Europeu, um cidadão do mundo, como meu pai sempre me ensinou. Acho miserável a fúria da justiça contra meu filho Guillaume, julgado por juízes que o condenaram, mesmo criança, à três  anos de prisão efetiva por 2 gramas de heroína, ao passo que tantos outros escapavam à prisão por fatos muito mais graves.

Não jogo pedra em cima de todos que têm colesterol, hipertensão, diabete ou álcool no sangue, ou naqueles que se adormecem quando diregem moto:  sou um desses, como as mídias gostam tanto repitir.

Nunca matei ninguém, penso nunca ter desmerecido.  Paguei 145 milhões de euros como impostos em 45 anos, dei trabalho a 80 pessoas nas empresas que estes próprios criaram e que estes próprios dirigem.

Não posso ser lastimado nem louvado, mas recuso a palavra “miserável”.

Quem é o Sr. para assim me julgar, eu lhe pergunto, Senhor Ayrault, Primeiro Ministro do Sr Hollande, eu lhe pergunto, quem é o Senhor ? Apesar de meus excessos, meu apetite e meu amor pela vida, sou um ser livre, senhor, e vou continuar sendo cortês.
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Tradução feita pelo meu tio Hermenegildo Garcia.

Cartas francesas - atimosfera cinzenta.

Embora ja tenha coletado algumas inofrmações de boas politicas publicas na França - e tem muitas que são boas -o momento não é um dos melhores que a Europa ja viveu. Economistas falam em década perdida, por causa da divida imensa do pais e por nao ter crescimento economico  a vista.

Na politica, os dois maiores partidos politicos (UMP - Uniao do Movimento Popular  e PS - Partido Socialista) oferecem propostas muito abiaixo do que o pais realmente precisa, ficando um espaço para a extrema direita, especialmente uma boa parte dos jovens (Marine Le Peine).

Nesse contexto, muitos franceses estão decepcionados com o  atual rumo do pais. Uma clara demonstração foi neste domingo.

Gérard Depardieu, um dos melhores atores franceses no séc XX e famoso pelo mundo, resolveu sair da França para viver na Bélgica. Motivo?

Impostos, pois a maioria dos artistas famosos moram fora do França pela carga tributaria altissima cobrada. O assunto ja é antigo aqui. Mas o problema que um ministro de Holande chamou Dépardieu de miseravel (Minable).

Dépardieu respondeu em uma carta aberta e demonstrou esse sentimento que é compartilhado pelos franceses. A tradução esta no post adiante.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Posse de vereador mostra um pouco da imaturidade nossa.

Sidney de souza foi eleito vereador em 2012, mas pode ser que não assuma.

Motivo: Segundo o MP, o vereador eleito foi condenado, em primeira instancia e nesta oportunidade, o juiz proibiu ele de tomar posse de qualquer cargo, de forma preventiva.

A decisão é obvia, pois para quem é condenado por usar de sua função publica para exigir suborno. Tem de ser afastado e esperar o fim do processo. Não é preciso de muito esforço para chegar a tal conclusão.

Contudo isso mostra como que os partidos não cumprem a sua função ao permitirem que uma pessoa com esses problemas na justiça pertenca aos seus quadros. Ao mesmo tempo da a ele a oportunidade de ser um representante da população.

Sem falar na escolha dos eleitores, que ficou claro que a trajetoria  foi irrelevante ou de menor valor para o voto.

Assim isso demonstra um pouco de imaturidade democratica em nossa cidade.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

MM vence a revelia ddos deveres da prefeitura.


A MM novamente venceu o processo emergencial. 

Não me supreede que no Brasil algo aue deveria ser excepoional se a regra - como é o caso da contratação emergencial. Mas não posso deixar de registrar algumas questoes:

Como a prefeitura não se atenta que ha contra funcionarios dessa empresa  ações de improbidade administrativa  e não da nenhuma resposta?

Não que esse blog esteja elevando o Ministério Publico a um juiz, mas é uma opinião deve ser considerada. Mesmo que for para se opor ao MP é dever moral do municipio se posicionar  quanto ao caso. Afirmo aqui aue não é so de deveres juridicos que governante cosegue poder mas de legitmidade moral e democratica.

Se a imprensa estiver correta, como um secretario pode afirmar que anular um processo é normal?

Um dos fundamentos do direito administrativo  é que toda anulação por ilegalidade. Quer dizer que o prefeito sabe que processo é ilegal e mesmo assim continua?

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Brasil: O país que tem de se esforçar muito para valer o óbvio!


Por causa de uma cultura entranhada de corrupção precisamos de um imenso esforço para prevalecer o óbvio. Quase todos os dias é possível encontrar exemplos.

Começo hoje com a decisão do STF, que cassou uma decisão liminar do TJ de São Paulo.

Motivo? Salários acima do que é permitido na Constituição Federal. Ora a regra é bem simples e mesmo assim fazem malabarismos para manter benefícios que poderiam dar um sistema de transporte urbano melhor?

Mais detalhes no Globo: (AQUI).

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O que vai sair e que vai comandar?

"Bom dia, pessoal! Tenho ouvido e lido comentários à respeito da composição do secretariado municipal. Por enquanto, não passam de especulações. Na verdade, tenho conversado e escutado bastante a sociedade civil organizada, associações de classe, servidores em geral e usuários dos serviços públicos com o objetivo de constituir aquele secretariado técnico ao qual me referi ao longo de toda a campanha. Pretendemos anunciar os nomes na segunda quinzena de dezembro. Boa semana a todos!!!"

Alexandre Kireeff. 

Do que espera do futuro prefeito? continua nos próximos capítulos...

ONU demonstra o quanto estamos pequenos em visão de governo.


Um relatório das Nações Undas sobre as cidades incluiu Londrina e lançou conclusões que esse blog já chamou atenção. Em 2025 a Região Metropolitana de Londrina, que reúne oficialmente 12 municípios, terá em torno de 1 milhão de habitantes.

Contudo, o documento publicado destaca que a metrópole cresce sem uma direção definida, muito presa aos interesses empresarias e imobiliários, sem bases ambientais, de transporte, de saúde para a região.

Londrina é uma cidade prodígio. Nos anos 40, já tinha 10.000 habitantes. A companhia de terras pensou quem comprasse as terras, chegaria a Londrina e ficaria nas cidades vizinhas. Mas aconteceu o contrário:
Nos anos 50 a pequena Londres já tinha mais 50 mil habitantes, já na metade dos anos 70 chegou a 300 mil para que nos anos 90 chegasse a 400 mil e hoje está 520 mil. E mais! Com uma projeção de crescimento maior do que metrópoles como São Paulo e Belo Horizonte.

A região em torno de Londrina também cresceu, só que em ritmo menor. Assim muitas pessoas concentram seus trabalhos, empreendimentos, estudos, lazeres, procura de serviços em Londrina.

Já chamei a atenção ao falar do arco norte (primeiros posts) e a crítica ao programa de Alexandre Kireeff (aqui) que a gestão do município de Londrina influência em milhares de vidas que estão aqui, na região, no interior do PR e no interior do estado de SP, etc.

Dessa forma, precisamos de projetos não só para inaugurar uma UPA no Jardim Sabará (O ABC de qualquer município), mas para atender as demandas da saúde de toda região, com outros prefeitos e o governador, seja ela na emergência mas, principalmente na preventiva, e por direitos da coletividades e não só de alguns empresárias nas licitações.

O documento da ONU confirma o tanto que estamos longe de ver a dimensão dos problemas e o quanto teremos que avançar para oferecer uma metrópole inclusiva.

domingo, 2 de dezembro de 2012

O Sinduscon planeja um retrocesso ambiental?


O ambientalista João das Águas divulgou, nesta semana, que construtoras realizam pressão na Codel (companhia de desenvolvimento de Londrina), com objetivo de que a cidade tenha uma área menor de extensão dos fundos de vale.

Embora o diretor da Codel negue isso, o representante do Sinduscon (Sindicato da indústria da construção civil norte) Gerson Guariente falou abertamente que é favorável retirar metade dos 60 metros de distância dos pontos de cheia dos rios. Segundo ele, a proposta não foi adicionada depois da audiência pública, na câmara e encarece os imóveis da cidade.

Os argumentos do Sinduscon não levam em conta os prejuízos ambientais que a cidade pode ter com essa retirada de mata, muito menos demonstra a necessidade de tal medida.

Apenas diz que vai ficar mais barato para Londrina...

E de imaginar que Londrina é uma das cidades que tem mais desenvolvimento econômico na construção civil pensarem como nos anos 60 e 70... Na época, pensar em meio ambiente era um atraso e desmatar era uma contribuição para o progresso nacional.

Lamentável ter um setor que pode ajudar tanto no desenvolvimento sustentável patrocinar um pensamento que induz ao retrocesso ambiental a ponto de não ter projetos notórios para a cidade ou para região, apenas para seus consumidores.