sexta-feira, 28 de junho de 2013

Desconfianças do gestor da prefeitura.


No ano passado, quando Alexandre Kireeff venceu as eleições, as maiorias das pessoas para a imprensa viram o atual prefeito como um gestor técnico.

Mas, depois de 6 meses, começam as desconfianças de que Kireeff está muito longe de lembrar Margaret Tachter, que é uma referência prática para discutir o assunto (JL de Hoje).

No ano passado, já tinha comentado(AQUI), o quanto eram superficiais as propostas de Kireeff e já imaginava que ele não tinha projetos de como administrar a cidade.

Pois bem, até agora aquela ideia só se confirma, com várias licitações sendo adiadas para contratos emergenciais, e nenhuma mudança nos serviços públicos, de forma relevante.

Toda semana é possível ver, nos jornais, problemas velhos em que, o gestor técnico (quem?), que a imprensa se referiu, resolve de forma velha.

Ainda este blog, tem a esperança de ver soluções novas para Londrina, antes que ela retorne ao populismo, que está imersa há 20 anos.

Foto: uol.com.br

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Pelo comando do Ministério Público nas investigações criminais.

Com a rejeição da Proposta de Emenda a Constituição n 37 pela câmara, republico a minha opinião sobre qual deveria ser o papel dos promotores nas investigações criminais.

Ela não mudou um centímetro. Alias, agora penso que o momento correto para que possa se discutir esse assunto. Mas penso que as vaidades de certos delegados torna essa ideia impensável.
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Este blogueiro adota um posicionamento um pouco diferente sobre o assunto da PEC 37 (Mais informações aqui).

Não que seja contra o Ministério Público investigar. Como registra o professor Elve Cenci, no CBN Londrina,essa PEC  é uma reação ao trabalho do Ministério Público de melhorar a política brasileira.

Mas, para este blog  o Ministério Público, não deveria investigar e sim dirigir a polícia investigativa. Ou seja, ele deveria estar no comando das ações de investigação dos vários órgãos de investigação.

Ao contrário do que o deputado federal André Vargas (CBN Londrina) disse, nesta semana, não é só a polícia federal  e civil que investiga. Mas o COAF, as receitas federal e estaduais, além do Ministério Público investigam hoje.

A maioria deles controlados pelo poder executivo.  Sem a independência necessária, para investigar crimes cometidos no estado. Como contra o presidente, o governador. 

E mais: se um crime é cometido por um delegado ? Se existir crime organizado dentro da Polícia? Só ai que passaria pelas mão do ministério público?

Por isso penso que toda esse trabalho seria melhor coordenado pelo Ministério Público. 

Alias como ocorre na França, conforme o código de procedimento penal Francês, o Promotor ou Procurador da República é o chefe da polícia judiciária (Artigo 39-1). 

Seria melhor do que o sistema de hoje e muito melhor do que essa PEC, que cheira interesses de política pequena, em que atribuição de investigação pode ser meramente, como se fala no interior, boi de piranha.

domingo, 23 de junho de 2013

Começaram a sinalizar as intenções, que precisam virar ações!

Neste final de semana, já tivermos declarações, que indicam iniciativas dos políticos, para apaziguar as manifestações.

A presidente da república pretende fazer um grande pacto que unirá os estados e municípios, para melhorar os serviços públicos que não tem muita credibilidade em geral.

Ela não foi clara quanto à corrupção – qual bolo que pretende colocar no forno – se pressionar o legislativo a uma pauta mais moral, diminuir o número de cargos, etc.

Mas, as respostas tanto da presidente e do congresso serão fundamentais para sabermos the Day After (o dia depois).

Pois que embora a pauta seja muito difusa, não vai contra a destruição do estado atual para fundar outro, como na primavera árabe. Eles apontam a para um estado melhor e uma política que represente mais as pessoas.

Como disse Juan Árias, correspondente do jornal espanhol El País, ao contrário da Espanha, que se manifesta pelo o que perdeu (na crise), o Brasil (classe média) se manifesta por aquilo que poderá ter.

Enquanto não temos algo de real, as manifestações continuarão.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Os manifestos tendem a continuar.


Hoje, poderá ser a maior manifestação de rua já vista no país. A previsão do O Globo é que passe de 1 milhão de pessoas nas ruas.

Cada vez mais a uma globalização não só de pessoas e capitais, mas mudanças para uma nova política, que represente os interesses das pessoas e do bem comum.

Teve esse aspecto em comum no Occupy, nos Estados Unidos, Espanha, Egito, Turquia e agora Brasil.

Por enquanto, a insatisfação tende aumentar. Pois que os detentores do poder, além de não entenderem o que ocorre, estão tomando medidas da velha e pequena política para apaziguar a população.

Seja com redução de tarifas, ou mesmo querendo fazer manifesto em apoio dos atuais governos (Estado de S. Paulo).

Em Londrina, terá um manifesto marcado hoje para as 17h30min. A única coisa que pode diminuir sua força é a previsão de chuva.

Foto: Veja.com.br

terça-feira, 18 de junho de 2013

Os manifestos e a política como consumo.


Ontem, no Brasil, ocorreu a maior manifestação popular em 20 anos.

Várias insatisfações, que estavam escondidas em época de prosperidade e estabilidade, apareceram. O estopim foi a passe livre, em São Paulo e a forma truculenta que a polícia revidou.

Dois fatos chamaram a atenção:

A - Não havia partidos na coordenação - Eles estão mortos ou morrendo em termos de representação cívica e popular, em todas as democracias ocidentais!

B - A pauta tinha de tudo - manifesto a favor do passe livre, contra a redução das atribuições do Ministério Público, contra os gastos da copa do mundo e o contraste aos péssimos serviços públicos - Não é raro ver pessoas esperando 11 horas na fila para serem atendidas, pelos pronto atendimentos do SUS.

Nesta manifestação, ficou visível que o cidadão não pertence mais a uma unidade partidária ou instituição da sociedade civil – Alguns dizem que é o fim da ideologia, provocados do renascimento do capitalismo e o fim da guerra fria.

O cidadão está cada vez mais próximo da figura do consumidor, que usa de serviços desejados e exige direitos em determinado momento. Mas, ao mesmo tempo, detêm mais poderes do que meramente comprar algo ou usar um serviço.

Bom... Esta é atual confusão que vivemos. Vejo que a representação partidária está falida e não sem volta enquanto, o cidadão fica cada próximo a figura do consumidor, embora não seja só isso.
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Foto: Deushe Welle Brasil.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Poderia ter sido evitado o show de péssimo gosto.

É suplente da câmara de vereadores!
Pensem 2 vezes antes de votar em sujeitos desse nível para representar o povo de Londrina.


Charge: Sassá, do Jornal de Londrina de hoje.

terça-feira, 11 de junho de 2013

As boas e ruins da saúde e um novo plano.


Finalmente foi inaugurada a UPA do jardim Sabará, depois de quase um ano que o por enquanto em liberdade (parafraseando José Pedriali), Barbosa Neto fingiu inaugurá-la.

Embora tenha sido uma boa notícia, está dentro de um contexto preocupante.

Na semana passada, foram anunciados os problemas graves no setor de ortopedia, que atua com muitos poucos médicos para o atendimento de alta complexidade.

Kireeff já deixou claro que pretendente atender, prioritariamente, a saúde, a educação e a urbanização da cidade. Depois de muito tempo abandonados e com algumas iniciativas isoladas, eles merecem um plano de reestruturação.

Contudo, penso que essa reestruturação, principalmente na saúde, deve ser gerida de forma integrada com a região metropolitana. Pois que, parte considerável dos atendimentos na saúde pública é de pessoas que vem da região.

Assim, se for feito um plano só pensando na cidade de Londrina, ele terá de ser refeito.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

As prioridades no discurso de André Vargas.

“Poderá haver sempre aqueles que não entenderam que o que está em jogo aqui é exatamente a prestação de um melhor serviço ao cidadão, que demanda isso do Judiciário. Não se trata de uma questão regional, é uma questão nacional. O Brasil de 1988 era um; o Brasil de 2013 é outro. Quem ganha é o povo brasileiro”

O deputado federal André Vargas (PT/PR), na aprovação da emenda constitucional que cria novos Tribunais Regionais Federais.

Bem, os pequenos detalhes não incluídos nesta frase, não mostram que o problema não é criar tribunais federais. A emenda passa longe de um dos principais problemas da justiça no Brasil: A Falta de  investimentos nas justiças comum dos estados.

A justiça  comum dos estados são responsáveis por julgar uns 70% dos processos no Brasil. E com uma demanda que não para de crescer.

Enquanto a Justiça Federal estão processos específicos, como aposentadorias pelo INSS, crimes federais e outras questões, que não passam de 10% da quantidade de processos.

Não seria melhor os senhores congressistas se esforçarem para criar um fundo para investir nas justiças comum de todo o país? E antes de aprovarem uma proposta como essa emenda, não seria melhor ouvirem os representantes do judiciário e dos tribunais superiores?

sábado, 1 de junho de 2013

Previnir será mais importante do que desassorear.

(charge de Sassá, Jornal de Londrina).

Nesta semana, o governo do Paraná (ou Curitiba?), por meio da secretaria do meio ambiente, anunciou estudos para o desassoreamento do lago Igapó.

O secretário, ainda quando professor da UEL, disse que o preço dessa operação não sairia menos de 10 milhões.

O mais importante será o papel da prefeitura, que pretende fiscalizar e conscientizar os moradores ao redor do lago.

Pois que boa parte do assoreamento do lago (principalmente do igapó 3 e 4) se  deve a sedimentos de obras feitas ao redor do lago, trazidos pelo vento.

Assim, seria uma oportunidade para que o município criasse as políticas para restaurar e cuidar de suas áreas verdes seja com os parques, fundos de vale, rios, lagos.

Até porque, no caso do lago já é a terceira intervenção. Elas poderiam ser evitadas com a prevenção, que seria mais econômica e de menor impacto e mais benéfico para o meio ambiente natural e urbano.