sexta-feira, 20 de junho de 2014

Um pouco de limpeza contribui para muita civilização.


Os brasileiros que já passaram pelo Japão sabem como o povo do sol nascente tem uma tradição muito forte pela limpeza. Ruas, casas, comércios, tudo muito limpo. Muitos brasileiros desacostumados com o costume de limpar ou não poluir se impressionaram com japoneses fazendo o serviço de gari.

Como se limpar o ambiente fosse para pessoas desfavorecidas na sociedade. Mas os japoneses estão mostrando que certas barreiras culturais e sociais podem ser superadas e com simples gestos. E com uma simples limpeza podemos se tornar iguais, com respeito á outras pessoas, inclusive com os garis.

Do UOL Notícias:

Os torcedores japoneses deram lição de civilidade ao recolher copos e objetos que estavam debaixo das cadeiras da Arena Pernambuco, no sábado. Impressionados com o gesto dos nipônicos, torcedores brasileiros aderiram à faxina e ajudaram a limpar a arquibancada da Arena das Dunas...


Para a matéria completa clique aqui.

domingo, 15 de junho de 2014

Nada a ver torcer contra o Brasil! Todos estão no barco.

Nessa Copa do Mundo tem várias pessoas que estão torcendo contra a seleção Brasileira. Tudo em um movimento para tentar baixar a popularidade de Dilma Rousseff, e assim, ela terá menos chance de se reeleger.

Mas é bom lembrar que todos os partidos grandes apoiaram a copa. Inclusive nos gastos.

Vamos lembrar que que o Aécio Neves quase destruiu quase todo estádio Mineirão para um novo e não precisava.

Vamos lembrar que Eduardo Campos viajou em uma comitiva de 12 governadores à Suíça para fazer lobby com Ricardo Teixeira com o fim de conseguir levar a Copa para seu estado.

E até a ex senadora Marina Silva queria que Rio Branco (AC) fosse sede da Copa, na época.

Ou seja todos tem a famosa culpa no cartório. E nada que indique uma mudança na forma de fazer outra política - Esse exemplo do futebol mostra que todos operam na politicagem, independente de ser mais ou menos.

sábado, 12 de abril de 2014

O caso André Vargas e nível da política em geral.

As gravações de telefone entre o deputado André Vargas e o doleiro Alberto Yousseff, levadas à público durante essa semana, estão longe de serem diálogos institucionais e respeitosos dos direitos deveres de cada um. Distante também, de um relação de simples amizade entre eles.
Ao contrário de sua versão no congresso, existem indícios de que André Vargas possa ser autor de graves crimes, como o de lavagem de dinheiro e mesmo contra a administração pública. Esses indícios são provenientes de investigações da Polícia Federal e autorizadas (salvo informação contrária) pelo poder judiciário e não de qualquer jornaleiro, esquina de padaria ou buteco.

A conduta mais correta deveria ser que ele se afastasse da representação política e não de forma temporária, por motivos pessoais. Bem como o partido, em que ele é filiado, abrisse procedimentos internos para sua suspensão  até que termine a investigação ou mesmo expulsão caso haja condenação.

Mas, não há qualquer fato recente que diga que será assim. Ao contrário, até o momento, o PT está realizando o velho jogo e baixo nível político, tradicional desse país: Tenta isolar André Vargas, deixar espaço para que, eventualmente, possa agir nos bastidores e não atrapalhe as eleições. Quem sabe renunciar? A (mau) exemplo da oposição (à quem?)  fez com Eduardo Azeredo?
É bom lembrar que André Vargas há pouco mais de 10 anos atras era vereador em Londrina... Quais os grandes serviços ele prestou ao seu partido para crescer tanto para ser vice presidente da Câmara dos Deputados?
Será que a qualidade da política brasileira pode responder a essas indagações?


sábado, 5 de abril de 2014

Metas para inglês ver?


O programa de metas apresentado, nesta semana pelo prefeito de Londrina, demorou a chegar, pois deveria ter sido apresentado quando Kireeff tomou posse - pois, as pessoas teriam ideia mais clara das ações que tomaria como prefeito, ano à ano. 
De qualquer maneira, é positivo que essa programação seja adotada por governantes, pois assim as obras, serviços e gestão realizados pelo representante tornam-se obrigações, em vez de ser uma benção divina ou favor. Inclusive existe um projeto de lei arquivado na Câmara Municipal que é parecido com esse programa de metas - porque os vereadores não discutem esse projeto?
Embora o plano seja melhor mais democrático para a cidade o problema será cumpri-lo.
A maioria dos londrinenses não esperam muito, visto que passaram-se 2 anos de gestão de Kireeff com poucas mudanças, de falta constante de dinheiro em caixa, ameaças de greves frequentes, sucateamento da máquina pública.

Algumas soluções poderiam ser financiadas pelo governo, através do Banco do Brasil, Caixa, BNDES, ou mesmo por bancos internacionais, como o BID. Mas para que isso venha ser real, deve existir uma coesão entre os políticos, empresários e bons projetos econômicos, socais e ambientais.
O que não se vê até agora...

segunda-feira, 31 de março de 2014

O legado da cobertura de 1964.


Nunca se falou tanto da ditadura militar, apos o período de redemocratização. Mesmo com a comissão da verdade em plena atividade, o silêncio entre as pessoas era espantoso. Alias, as únicas manifestações que existiam eram nas redes sociais, que normalmente eram uma rixa entre divulgadores da ditadura e a grupos de esquerda, em um nível abaixo de qualquer crítica intelectual.
Mas, neste final de semana e na segunda a mídia fez uma verdadeira chuva de reportagens sobre o assunto, e com conteúdo vasto.Tal debate é fundamental para a formação histórica e cultural, com fim de ter sociedade com alto nível crítico. Assim com frequência, termas como esses devem em discussão nos jornais, revistas, academia, escolas etc.

É dessa forma que o Brasil poderá avançar para uma democracia estável como as que se formaram no século XIX, e firme na defesa dos direitos prometidos com o fim da ditadura.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Apocalipse: 1 guerra mundial.

Um dos melhores documentários que já vi voltará ao ar. Apocalipse (2 guerra mundial) terá nova série, agora sobre a primeira guerra mundial. Como da prímeira vez, com uma didática excelente, a cores, em HD e claro, cenas fortes.



Uma guerra em que nações inteiras foram umas contra as outras. Marcada por ser a guerra em que nunca antes na história da humanidade se matou tantas pessoas de forma tão fácil. Gerações de pintores, intelectuais, que se tanto prezou nas décadas anteriores, foram dizimados, nos frontes de batalha. O horror foi apresentado ao mundo. Do prestígio que existiu no continente restou um cenário tristeza profunda.

A Inglaterra que antes era a maior potência mundial já vista, teve seu império em decadência e seu exercito dizimado. A Alemanha, o império de um dos maiores estadistas de todos os tempos, Otto Von Bismarck, foi reduzida a uma colônia para os vencedores. Foi daí que se criou o cenário prefeito para nazismo nascer.

Além da profunda mudança na geopolítica mundial: A Rússia forte por fora e miserável por dentro, anunciava, sob a liderança de Lênin, o socialismo, que iria fazer o mundo tremer. Nos Bálcãs, nações reduzidas a um império, a Áustria-Hungria ficaram horrorizadas com mar de sangue criado pelo ultranacionalismo. Na Ásia, a queda do império Turco otomano, que durou mais de 400 anos e, a demonstração da força do Império do Sol Nascente, o Japão que começa a sua política imperial na Ásia, iniciando o que na segunda guerra foi o holocausto no oriente.

Como se pode ver é muito interessante como essa guerra definiu várias questões que ainda estão presentes hoje.Dos mesmos idealizadores do Apocalypse, a série vai ao ar dia 18 desse mês na tv francesa. Mas demorará alguns pelo menos uns 6 meses para chegar no Brasil, não sei se será novamente pelo Nat Geo (Fox).

De qualquer maneira, pode ser ter uma ideia do que virá pelo site oficial: France 2 Apolcaypse 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Crises nos jornais e grupos econômicos

O principal jornal esquerdo atravessa em crise a França. O Liberation é muito conhecido por suas coberturas e capas históricas. Mas está quase quebrado. Os diretores querem tornar a marca do jornal um produto para outros ramos, como forma de aliviar as despesas. A resposta da redação veio 1 dia depois em outra grande capa deles, escrito em letras garrafais:

" NÓS SOMOS UM JORNAL, não um restaurante, não uma rede social não um espaço cultural, não um estúdio de tv, não um restaurante... Os empregados do Liberation respondem aos acionistas" A discussão é interessante para refletir. Os grupos de jornalismo perdem sua independência quando empresas de outro ramo os mantém?
                                    
Ainda mais pelo momento mundial, o qual o jornalismo de massa é comandando por grupos econômicos. Exemplos: Folha de São Paulo, Clárin, Wall Street Journal, Le Monde, El País, The Times...
Salvo algumas exceções, como New York Times e The Guardian.


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Os jogos de Sochi e Putin.

A Rússia chama a atenção do mundo ao sediar as olimpíadas de inverno, neste mês.
Sem dúvida, essa olimpíada de inverno é uma das que mais chamou a atenção na história. Por qual o motivo? Para demonstrar a Rússia do Czar Vladimir Putin.
E de fato, a Rússia apresentou notáveis mudanças durante o período de sua presidência que determinou sua grande popularidade. Por outro lado governa como um como um rei que defende as tradições russas e com mão de ferro.


Putin +: Vladimir Putin foi eleito presidente da Rússia depois de uma geração conturbada pós União Soviética. Para contextualizar melhor a questão vou ter pincelar um pouco de história.

Desde o século XVII a Rússia é conhecida como um gigante no continente europeu. Depois de ter conquistado várias terras do império da Mongólia, destronou Napoleão Bonaparte, que chacoalhou toda Europa. Durante o século XX, formou-se a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que foi um monstro em todos os sentidos que pode pensar. Dividiu o mundo com os Estados Unidos. Mas com o final dos anos 70 ela estava forte por fora e arrasada por dentro.  Gorbatchev começou a dissolução da União Soviética, que foi traumática para todos os países envolvidos. Instabilidade total, pobreza, confusão.


A Rússia fez uma série de reformas liberais com Boris Yelstin que, embora fosse um perfil democrático, carregou o retrato de uma Rússia pobre e armada. Sem comentar que era muito conhecido pelos seus vexames quando ficava bêbado (!).
Putin aproveitou as reformas feitas por Yeltzin e um bom cenário mundial para levar o seu país ao desenvolvimento. Neste período, a Rússia alcançou a estabilidade econômica e melhorou consideravelmente as condições sociais (em certos pontos, lembra o Brasil dos anos 80 e o de Hoje).

Como consequência, ele é muito popular, mas também por uma questão simbólica: Com Putin, a Rússia votou a ter o título que ela teve por séculos: Uma das maiores potências do mundo.
Mas o premier russo está longe de ser um exemplo.

Putin -: Agora a parte que todo o ocidente conhece. O presidente que foi ex-agente da KGB (polícia secreta russa, que fez horrores na vida de muitas pessoas!) leva o país com mãos de ferro. Acusado de mandar matar jornalistas, de declarar guerra contra chechcenos e de acusar eles de terroristas, intimidar os países da antiga União Soviética, como se fosse seu jardim, quando não invadir e dar golpes, como foi na Georgia em 2008.

Além de ter uma política fascista, querer impor uma política de Rússia só para os Russos – impondo valores da igreja ortodoxa. E claro, conta o homossexualismo.
Por fim, combateu fortemente a oposição ao seu governo e impõe vários limites a liberdade política no seu país. O caso Pussy Riot e da ativista brasileira Ana Paula Maciel presa por biopirataria são grandes exemplos.

Enfim comanda o pais como se fosse um Czar. Agora é saber até quando?

Pois a economia russa, como a brasileira, foi puxada pelas commodities, que estagnaram. E como no Brasil, surge uma nova geração que deseja mais do que estabilidade econômica. No caso da Rússia quer mais democracia, mais respeito pelas pessoas em vez de uma política czarista.

Se Putin continuar no poder, fará adaptações a essa nova geração, pois caso contrário, cairá gradualmente.
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 Para aqueles que gostam da Rússia recomendo assistir o Globo News Painel dessa semana (no qual tirei várias informações para fazer esse texto) e sempre visitar o site da jornalista russa Sahaa Yakovleva, Feijoada com Tchaikovsky (meu compositor de música clássica preferido!).

domingo, 26 de janeiro de 2014

Os 30 anos de Diretas Já.


Por Clodomiro José Bannwart Júnior*

"Mais de um milhão de pessoas em silêncio, mãos entrelaçadas, braços para cima. Ao sinal do maestro Benito Juarez, da Orquestra Sinfônica de Campinas, a multidão cantou o Hino Nacional. Do céu caía papel picado, papel amarelo, a cor das diretas, brilhando à luz dos holofotes. No Vale do Anhangabaú, muita gente chorou." (Folha de S.Paulo,1984)

O sentimento de nação pulsava diferente 30 anos atrás. Foi no dia 25 de janeiro de 1984 que o comício pelas "Diretas Já", na praça da Sé, em São Paulo, sinalizou a irreversibilidade da democratização no País. Importantes políticos oposicionistas ao regime militar, dentre eles Leonel Brizola, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Miguel Arraes, incluindo Lula e Fernando Henrique Cardoso, conseguiram reunir cerca de 300 mil pessoas no comício que marcaria o ponto de partida das demais mobilizações que levariam o povo às ruas em apoio à Emenda Constitucional Dante de Oliveira.

As ruas clamavam o direito dos cidadãos elegerem, pelo voto direto, o presidente da República. Havia nítida pretensão de desbloquear o aparato repressor e totalitário que, durante vinte anos, havia impedido o exercício da liberdade e da cidadania. O Brasil, sob o julgo dos militares, viu seu sistema político esvaziado, funcionando precariamente com pouca legalidade e praticamente nenhuma legitimidade. A emenda Dante Oliveira foi rejeitada no Congresso Nacional e, logo, foi possível perceber que o progressismo de Sarney não passava de ideologia ao colocar o regime em crise e sua elite conservadora numa transição morna e de pouca substância democrática.

Nesse sentido, os movimentos sociais e demais setores organizados da sociedade envidaram esforços para alcançar suas reivindicações no processo constituinte. O chamado "centrão", sob o comando do PMDB, conseguiu fragmentar os anseios sociais mais progressistas e, desse modo, sem um programa político unificado, muitas demandas não passaram na estreita porta da neófita democracia.

Nas manifestações de junho do ano passado, praticamente trinta anos depois das "Direitas Já", o país viu um feito inusitado: a condução de milhões de pessoas novamente às ruas, de forma dispersa, sem programa político ou partidário unificado. Diferentemente de 1984, as manifestações de agora não se ocupam em lutar pela conquista da democracia, mas em reivindicar o seu aprofundamento fora da estreita agenda imposta pelo sistema político vigente. Ironicamente, as manifestações pretendem desentravar o aparelhamento político, em parte, responsável pelo bloqueio da política substancialmente democrática no país. Avançamos na estrutura formal e institucional da democracia, porém, limitada grande medida ao simples direito/dever de votar, sem a necessária sinergia entre representantes e representados.

Há bom tempo o sistema político deixou de ser movido pela real polarização de ideias e de projetos. Estagnado e amorfo, sobrevive acomodado sob o amparo de arranjos fisiológicos e de interesses escusos, os quais, repetidamente, vêm a público sob a rubrica de desmandos e corrupção. A polarização que se vê entre os partidos é meramente postiça; um faz de conta em época de eleição que se reequilibra posteriormente com a distribuição de cargos, sempre legitimada pela necessidade de assegurar a tão exigida governabilidade. Força de inércia e oposição passiva coroam o nosso sistema político, deixando distante a força utópica da democracia sonhada e pensada nas "Diretas Já".

É nesse cenário de cansaço político que as ruas pedem passagem a novas formas de inserção e de participação. É urgente que as forças canalizadas nas ruas, traduzidas em opinião pública, possam levar adiante uma ampla e irrestrita reforma do sistema político. Do contrário, ao ver o Brasil no retrovisor da história, enxergaremos o Maranhão.

*Clodomiro José Bannwart Júnior é professor de Ética e Filosofia Política na Universidade Estadual de Londrina.

O presente e o futuro do desenvolvimento econômico em Londrina.


Reportagens do Jornal de Londrina, dessa semana, mostraram mais do que a paralisia em certos serviços da cidade. Elas tornaram evidente que Maringá, antes era concorrente econômico, desenvolveu muito mais do que Londrina. Alias, como se diz na linguagem popular, ela nos deixou na sola do sapato.

Londrina sempre foi uma cidade de intenso crescimento, desde sua fundação, teve um  elevado crescimento demográfico. Até os anos 90, que aconteceu certa estagnação. Curiosamente, nesta época, Londrina se projetava a sair do título de cidade média para grande. Junto com outras que se destacavam no cenário nacional, como Maringá, São José do Rio Preto, Uberlândia, Joinville.

Mas, se nesses anos nós estávamos em pé de igualdade, agora essas cidades nos passaram em certos aspectos e são mais promissoras do que Londrina. São José dos Campos é uma cidade que cresceu mais e atraiu mais indústrias. Joinville se expandiu muito rápido, tanto em população e crescimento econômico. Uberlândia tornou uma potência em grãos tão forte que é uma das poucas cidades no Brasil que consegue saldo positivo no final do ano.

E Maringá, como foi destacado no JL, tem um saldo de exportação 4 vezes maior do que Londrina. Não que esta última não tenha se desenvolvido em nada. Conseguiu registrar mais diversificação nos serviços, e um grande crescimento imobiliário. Mas não tem comparação ao crescimento registrado em outras cidades citadas.

Para retornar ao status que Londrina sempre teve, é necessário um projeto de desenvolvimento de longo prazo, longe do corporativismo classista de certos setores da cidade. Atração de novos mercados, integrados com centro de indústrias e novos setores empresariais, tudo de forma urbanizada, com o tratamento cordial entre município e empresas.

O desafio é grande e envolve várias gestões que passarão pela prefeitura. Agora, resta esperar e cobrar de quem realmente está interessado na recuperação da cidade tomará as devidas ações.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Os principais fatos da semana...de 100 anos atrás.

Nesta semana, canal franco alemão Arte (divulgado pelo diário Le Monde) divulgou os principais fatos da semana mas de 100 anos atrás. É uma maneira de trazer a história de uma maneira jornalística e descobrir detalhes que ficaram enterrados por aí.

Vamos aos destaques:
Japão - Ocorre uma terrível erupção vulcânica na ilha de Sakura-Shima. Um evento marcante. Com essa catástrofe, que deixou mais 5 mil mortos, os Europeus conheceram a extrema vulnerabilidade do arquipélago .

Alemanha – A imprensa se interessa nos esforços físicos do Kaiser (título de rei do império alemão que caiu na 1 guerra mundial), constrangido por suas enfermidades o imperador tenta se afirmar  depois de sua juventude.


França – Sarah Bernhardt (uma das maiores atrizes de todos os tempos) recebe a condecoração Legião de Honra. Tal prêmio não significa que não houve nenhuma mudança na posição da mulher na sociedade francesa. A mídia destaca a democratização do cinema. Ela permitiu aos franceses e as pessoas mais abertas de se ouvir no mundo. Contudo esse golpe de projeção não deve esconder a imobilidade na sociedade francesa. A Igreja Católica compreende preservar seus valores morais sal doutrina  moral, ainda continua exercer um controle estrito sobre seus subordinados. 

Os rolezinhos do cosumismo e da vida privada.

No começo da semana, era o assunto mais comentado nas redes sociais. Mas com o tempo ganhou mídia e dela não saiu mais.
Mas será que é tão relevante para ter esse destaque?
Nem tanto.


Pode-se fazer até uma viagem sociológica, pois os shoppings, ao contrário do que muita gente falou não foi um sucesso por falta de segurança das ruas, mas sim por ser uma idealização dos consumidores, o que Karl Marx chama de fetichismo da mercadoria.
Vou traduzir em migalhas:
O Shopping Center é local onde pode se encontrar as melhores marcas, produtos e serviços  que são a novidades industriais. A mais nova coleção, o filme que vai ganhar o Oscar, restaurantes de ponta, self services com muita variedade, jogos para as crianças, como os fliperamas  e o para adultos, como o boliche, toda praticidade de ter caixas eletrônicos, supermercados e estacionamentos.
Ou seja, é um programa de lazer completo para a família e aconchega as várias formas de consumo e com muita praticidade.
Contudo não costuma ser um lugar de molecada concentrada fazer barulho, correr, chamar atenção fazendo arte.
Mas eles não fogem tanto da lógica de querer esse consumo. Eles foram para lá porque querem o espaço deles de alegria imediata, que normalmente traz o consumo. Por meio de uma brincadeira.
De certa maneira, não é uma novidade no que o sociólogo polonês Bauman atribui como os sintomas da modernidade: o individualismo, a busca pelo prazer imediato, diminuição dos laços afetivos etc.

Tudo isso para entrar nos shoppings e consumir como outras pessoas consomem. Alias, tal movimento tem origem nos Estados Unidos, onde também causou polêmica.
É de se questionar se existe fatos mais importantes que devem ser dado mais atenção. É de se questionar se não existem serviços mais relevantes a fazer que contribuam para uma cidade ou para uma nação melhor.
É de se questionar se a diversão de pessoas, assuntos da vida privada, pois que está na intimidade de cada um, é tão relevante assim para se dedicar tantos comentários e análises na mídia.
É de se questionar se é necessário ter polícia para uma coisa tão insignificante perante a ordem pública, expressão indeterminada, pronta para armar contra direitos dos indivíduos.

Enfim gostaria que essa polêmica fosse para problemas mais relevantes que temos em nosso país e nossas metrópoles.

domingo, 12 de janeiro de 2014

O planeta está próximo de 1 bilhão de fumantes.


967 milhões de fumantes. Este é o número publicado pela revista médica americana (Jama). Isso significa que a cada 7 pessoas na terra 1 fuma, aproximadamente.
A pesquisa traz outro dado preocupante: Enquanto a população mundial em 40 anos aumentou em 57% a população de fumantes aumentou em 34%.
A razão principal seria a popularização do tabagismo em pais muito populosos como China, India, Indonésia, Russia.
Quer dizer que o tabaco está relacionado ao desenvolvimento?
Não. Pode até ser que na África, onde o Sudão só 7% de fumantes e Nigéria é menos do que 1%. Mas o Laos, na Ásia tem 35%, e é um país que predomina a miséria.
Ele lidera o ranking dos países com mais fumantes do mundo, junto com a Indonésia e Rússia. 
Países ricos, em média, aparecem com 23%, dentre eles Estados Unidos, Austrália, Noruega.
O Brasil obteve sucesso com sua ostensiva campanha contra o cigarro: A média está em 15%.
Mas outros países mais ricos nem tanto. A França, por exemplo, houve aumento do numero de fumantes.

É possível concentrar mais vontade política mundial para diminuir esse consumo. Pois que ele ainda é um dos maiores causadores de câncer e, uma vez que o tabaco diminuir, também diminuirá as taxas daquele mal.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Porque não pagar tudo com cartão?


A Suécia é um país que praticamente o dinheiro está sendo extinto.
Não é raro encontrar estabelecimentos que não tenham troco.
Desde cafezinho, refrigerante, pães, a conta do restaurante é paga com cartões de crédito ou de débito. Até o transporte público não fugiu a regra, para insatisfações dos turistas.
Claro que eles não estão acostumados.

Sem dúvida, a qualidade de vida obtida nos países nórdicos permitem essa condição.
Segundo dados do Banco Central Europeu, 80% das transações são feitas com cartão.
Então é imaginável que o dinheiro e as velhas letras de câmbio, cheque, duplicata vão virar museu?
Não tão rápido. Se pesquisarmos dados dentro da própria Europa, encontraremos países como Grécia e Romênia que 90% das transações são  feitas com dinheiro.

Isso demonstra o tanto que a desigualdade social e a pobreza podem impedir que simples tecnologias incorporem nos costumes de um povo.
Ou pode ser por tradições...Nos Estados Unidos, por exemplo, os salários quase sempre são pagos em cheques. Por mera tradição, mesmo dispondo de toda tecnologia.


Bem que podermos pensar que o próprio cartão sumirá com o desenvolvimento dos códigos QR dos celulares.

Bom, de novo: Não tão rápido assim.