Reportagens
do Jornal de Londrina, dessa semana, mostraram mais do que a paralisia em
certos serviços da cidade. Elas tornaram evidente que Maringá, antes era
concorrente econômico, desenvolveu muito mais do que Londrina. Alias, como se
diz na linguagem popular, ela nos deixou na sola do sapato.
Londrina
sempre foi uma cidade de intenso crescimento, desde sua fundação, teve um elevado crescimento demográfico. Até os anos
90, que aconteceu certa estagnação. Curiosamente, nesta época, Londrina se
projetava a sair do título de cidade média para grande. Junto com outras que se
destacavam no cenário nacional, como Maringá, São José do Rio Preto, Uberlândia,
Joinville.
Mas, se
nesses anos nós estávamos em pé de igualdade, agora essas cidades nos passaram em
certos aspectos e são mais promissoras do que Londrina. São José dos Campos é
uma cidade que cresceu mais e atraiu mais indústrias. Joinville se expandiu
muito rápido, tanto em população e crescimento econômico. Uberlândia tornou uma
potência em grãos tão forte que é uma das poucas cidades no Brasil que consegue
saldo positivo no final do ano.
E
Maringá, como foi destacado no JL, tem um saldo de exportação 4 vezes maior do
que Londrina. Não que esta última não tenha se desenvolvido em nada. Conseguiu
registrar mais diversificação nos serviços, e um grande crescimento imobiliário.
Mas não tem comparação ao crescimento registrado em outras cidades citadas.
Para
retornar ao status que Londrina sempre teve, é necessário um projeto de
desenvolvimento de longo prazo, longe do corporativismo classista de certos
setores da cidade. Atração de novos mercados, integrados com centro de
indústrias e novos setores empresariais, tudo de forma urbanizada, com o
tratamento cordial entre município e empresas.
O
desafio é grande e envolve várias gestões que passarão pela prefeitura. Agora,
resta esperar e cobrar de quem realmente está interessado na recuperação da
cidade tomará as devidas ações.
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