Edvard
Munch, norueguês, nascido na segunda metade do século XIX, foi um pintor de
grande relevo para a história da arte.
Autor de
um dos quadros mais famosos do mundo, O grito, Munch ficou lembrado como um dos
expoentes do estilo expressionista. Essa arte se caracterizou por retratar o
momento vivido pelas pessoas, além de sua arte expor os sentimentos por forma
de símbolos, muito notados quando se observam as cores.
Para
quem observa sua arte, perceberá que, em muitos dos seus quadros,é comum
expressar sentimentos como a depressão e
a morte. Tal característica teve forte influência de sua biografia que é
marcada por tragédias.
(E. Munch - O Grito, 1893).
Na
infância, sua mãe e sua irmã morreram precocemente, traumas que não foram
superados pelo resto da vida. Já, quando pintor, viajou para Paris, onde
conheceu Van Gogh e aprimorou sua arte. Também nessa época, Munch conheceu a
fotografia, que iria influenciar seu modo de retratar as coisas e as pessoas,
de modo que ele transferia das fotos para os quadros as imagens, só que com uma
perspectiva diferente.
(E. Mounch - Madonna, 1894)
Depois
de Paris, morou alguns anos na Alemanha, local em que sua solidão e tristeza aumentou,
de forma que passou a ter transtornos. Como consequência, o pintor norueguês se
afundou no álcool, até ficar internado em uma clínica psiquiátrica.
(E. Mounch - Natal no Bordel, 1905)
Após
meses de tratamento, Munch voltou para a Noruega, só que desta vez, conseguiu
se sentir melhor. Pois que foi morar nos arquipélagos de seu país, onde
conseguiu contato maior com a natureza e melhorar sua estima.
(E. Mounch - O Sol, 1910)
Aos
poucos, conseguiu prestígio e seus quadros foram expostos em exposições junto
com obras de Picasso e Van Gogh.
Contudo,
ao passo que ficava envelhecia mais, suas doenças se agravavam e a depressão se
tornara sua companhia. Depois algum tempo, sua criatividade parou e apenas
conseguia pintar seus quadros novamente, com algumas mudanças de cor.
No final
de sua vida, teve catarata e já não se preocupava mais com obras de arte,
apenas em retratar a si mesmo.
Embora
tenha sofrido por quase toda a sua vida com a depressão, Edvard Munch conseguiu
colocar suas obras para sempre na história da arte, com sua singularidade de
cores e o modo de expressar suas emoções.
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