segunda-feira, 20 de maio de 2013

Os concursos e as desmedidas exigências.


Há certo tempo este blog percebe uma lamentável realidade em alguns concursos pelo Brasil afora: A falta de bom senso em editais para exigir do candidato alem do que é necessário para profissão.

Nossa Constituição Federal determina que as provas de concurso sejam de acordo com o conjunto de exigências da profissão que o candidato concorre (Artigo 37 incisoII).

Contudo, no dia a dia se percebe que algumas provas exigem critérios que vão além e desrespeitam o direito ao trabalho e a própria dignidade humana.

Exemplos são certos concursos para delegado de polícia que abrem vagas para deficientes e colocam requisitos de condição física quase impossível de serem atingidos.

Ou nos exames psicotécnicos e de QI, que são exigidos depois de todas as provas, sendo que não tem relação alguma com o trabalho.

Chegou-se no absurdo de um policial de Cianorte aprovado em concurso, ter que assumir o cargo porque tinha 1 cm a menos do que o edital previa.

Mais grave é que mais de 10 anos depois essa liminar foi cassada, sendo que era considerado pela Polícia Militar do Paraná um dos melhores soldados de sua cidade e estava 6 anos de ter sua aposentadoria (reportagem da Rede Globo).

Por todos esses exemplos, que se repetem sempre, pedimos aos administradores públicos o mínimo de bom senso e respeito à constituição, para que evitem essas privações de direitos totalmente injustas.

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