domingo, 15 de dezembro de 2013

História da Arte - Um pouco de Edvard Munch

Edvard Munch, norueguês, nascido na segunda metade do século XIX, foi um pintor de grande relevo para a história da arte.



Autor de um dos quadros mais famosos do mundo, O grito, Munch ficou lembrado como um dos expoentes do estilo expressionista. Essa arte se caracterizou por retratar o momento vivido pelas pessoas, além de sua arte expor os sentimentos por forma de símbolos, muito notados quando se observam as cores.

Para quem observa sua arte, perceberá que, em muitos dos seus quadros,é comum expressar  sentimentos como a depressão e a morte. Tal característica teve forte influência de sua biografia que é marcada por tragédias.
(E. Munch - O Grito, 1893).
Na infância, sua mãe e sua irmã morreram precocemente, traumas que não foram superados pelo resto da vida. Já, quando pintor, viajou para Paris, onde conheceu Van Gogh e aprimorou sua arte. Também nessa época, Munch conheceu a fotografia, que iria influenciar seu modo de retratar as coisas e as pessoas, de modo que ele transferia das fotos para os quadros as imagens, só que com uma perspectiva diferente.

(E. Mounch - Madonna, 1894)

Depois de Paris, morou alguns anos na Alemanha, local em que sua solidão e tristeza aumentou, de forma que passou a ter transtornos. Como consequência, o pintor norueguês se afundou no álcool, até ficar internado em uma clínica psiquiátrica.

(E. Mounch - Natal no Bordel, 1905)


Após meses de tratamento, Munch voltou para a Noruega, só que desta vez, conseguiu se sentir melhor. Pois que foi morar nos arquipélagos de seu país, onde conseguiu contato maior com a natureza e melhorar sua estima.
(E. Mounch - O Sol, 1910)

Aos poucos, conseguiu prestígio e seus quadros foram expostos em exposições junto com obras de Picasso e Van Gogh.

Contudo, ao passo que ficava envelhecia mais, suas doenças se agravavam e a depressão se tornara sua companhia. Depois algum tempo, sua criatividade parou e apenas conseguia pintar seus quadros novamente, com algumas mudanças de cor.

No final de sua vida, teve catarata e já não se preocupava mais com obras de arte, apenas em retratar a si mesmo.

Embora tenha sofrido por quase toda a sua vida com a depressão, Edvard Munch conseguiu colocar suas obras para sempre na história da arte, com sua singularidade de cores e o modo de expressar suas emoções.

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