Um
relatório das Nações Undas sobre as cidades incluiu Londrina e lançou conclusões
que esse blog já chamou atenção. Em 2025 a Região Metropolitana de Londrina,
que reúne oficialmente 12 municípios, terá em torno de 1 milhão de habitantes.
Contudo,
o documento publicado destaca que a metrópole cresce sem uma direção definida,
muito presa aos interesses empresarias e imobiliários, sem bases ambientais, de
transporte, de saúde para a região.
Londrina
é uma cidade prodígio. Nos anos 40, já tinha 10.000 habitantes. A companhia de
terras pensou quem comprasse as terras, chegaria a Londrina e ficaria nas
cidades vizinhas. Mas aconteceu o contrário:
Nos
anos 50 a pequena Londres já tinha mais 50 mil habitantes, já na metade dos
anos 70 chegou a 300 mil para que nos anos 90 chegasse a 400 mil e hoje está 520
mil. E mais! Com uma projeção de crescimento maior do que metrópoles como São Paulo e Belo Horizonte.
A
região em torno de Londrina também cresceu, só que em ritmo menor. Assim
muitas pessoas concentram seus trabalhos, empreendimentos, estudos, lazeres, procura
de serviços em Londrina.
Já
chamei a atenção ao falar do arco norte (primeiros posts) e a crítica ao
programa de Alexandre Kireeff (aqui) que a gestão do município de Londrina influência
em milhares de vidas que estão aqui, na região, no interior do PR e no interior
do estado de SP, etc.
Dessa
forma, precisamos de projetos não só para inaugurar uma UPA no Jardim Sabará (O ABC de qualquer município),
mas para atender as demandas da saúde de toda região, com
outros prefeitos e o governador, seja ela na emergência mas, principalmente na
preventiva, e por direitos da coletividades e não só de alguns empresárias nas
licitações.
O
documento da ONU confirma o tanto que estamos longe de ver a dimensão dos
problemas e o quanto teremos que avançar para oferecer uma metrópole inclusiva.
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