O
ambientalista João das Águas divulgou, nesta semana, que construtoras realizam pressão na Codel (companhia de desenvolvimento de Londrina), com objetivo de que a cidade tenha uma área menor de extensão dos fundos de vale.
Embora
o diretor da Codel negue isso, o representante do Sinduscon (Sindicato da
indústria da construção civil norte) Gerson Guariente falou abertamente que é
favorável retirar metade dos 60 metros de distância dos pontos de cheia dos
rios. Segundo ele, a proposta não foi adicionada depois da audiência pública, na câmara e encarece
os imóveis da cidade.
Os
argumentos do Sinduscon não levam em conta os prejuízos ambientais que a cidade
pode ter com essa retirada de mata, muito menos demonstra a necessidade de tal
medida.
Apenas
diz que vai ficar mais barato para Londrina...
E
de imaginar que Londrina é uma das cidades que tem mais desenvolvimento
econômico na construção civil pensarem como nos anos 60 e 70... Na época, pensar
em meio ambiente era um atraso e desmatar era uma contribuição para o progresso
nacional.
Lamentável
ter um setor que pode ajudar tanto no desenvolvimento sustentável patrocinar um
pensamento que induz ao retrocesso ambiental a ponto de não ter projetos notórios para a cidade ou para
região, apenas para seus consumidores.
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