Está
evidente o desespero de líderes do congresso da presidente em
tentar controlar a insatisfação de brasileiros que tomaram conta das ruas.
A reação deles está em várias medidas, sem coerência comum, sem muita racionalidade e, longe de atender o clamor das ruas ou mesmo a um debate de alto nível.
A reação deles está em várias medidas, sem coerência comum, sem muita racionalidade e, longe de atender o clamor das ruas ou mesmo a um debate de alto nível.
Dilma
Rousseff queria uma constituinte para reforma política. Viu que não era
possível então pulou para plebiscito. Mas forma tão bagunçada possivelmente a
ideia vai ser enterrada.
O
congresso falou de pauta moral, imediatamente, agilizou todas as medias para
votar temas que agradam os manifestantes, como a rejeição da PEC 37.
Mas,
em meio a esse emaranhado, eles deixam correr pelo rio mudanças muito mais profundas
(será que de propósito?).
Porque
o congresso (uma boa parcela) não para de ficar atrás do rabo de saia do
palácio do planalto e dos ministérios? Porque não reduzir os 39 ministérios (que
país tem isso?). Porque alterar a distribuição do dinheiro, que fica quase tudo
para o governo federal e algumas migalhas para os municípios? Porque não adotar
um plano de carreira público para os médicos em vez de investir em paliativos?
Porque não adotar um plano nacional de capacitação do professor e de pedagogia
para a educação?
Porque
será que ai estaríamos fazendo uma reforma política e não eleitoral? Porque será
que aí nos estaríamos diminuindo a crise de representação?
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