Roberto Fú (PDT) foi líder do governo Barbosa Neto na Câmara, até um momento que contrariou o prefeito, por ser favorável a extinção da lei da muralha. Ai Barbosa tentou convencer o vereador. Não adiantou nada, depois disso, Fú saiu da liderança.
Até aí parece mais um desentendimento político. Mas não, porque o projeto de lei seria aprovado, caso fosse votado. Diante dessa situação, houve grande pressão para que Fú arquivasse o projeto, que derrubava a lei da muralha.
Nesse contexto, a tentativa de suborno de um dos donos do Grupo Muffato reabriu as fofocas da época do ex prefeito Nedson Micheleti. Em determinada época foi aprovada a lei da muralha, impediu outros grandes grupos de entrar na cidade. Sempre desconfiavam que se tinha dedo do grupo paranaense.
Com a conclusão da investigação do GAECO, concretiza-se o que sempre circulou como boatos. A muralha era para que pudessem obter domínio no mercado de supermercados londrinense, impedir a concorrência de outros grupos.
Importante lembrar que será dado aos empresários envolvidos a ampla chance de defender. Mas perguntas ficam no ar: Resta algum compromisso do Grupo Muffato atender a sociedade com bons serviços ou usar dela como trampolim para obter lucros?
Será que Everton Muffato tem idoneidade para controlar uma empresa que é uma das maiores do Brasil em seu ramo?
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