sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Crise? Nem tanto.

Todos estão pessimistas, nas ruas, quanto a confissão do José Joaquim Ribeiro. Pensam que Londrina nunca teve tantos prefeitos ruins quanto outras.

Em primeiro lugar, temos que lembrar que essa cidade pertence ao Brasil. Esse país só começou a ter democracia depois de 1988, ou seja, pouco mais de 20 anos.

Antes disso as cidades, estados eram províncias governadas por coronéis, que sempre atendiam seus interesses usando da máquina estatal, com raras exceções.

Não é de uma hora para outra que vamos nos livrar da cultura patrimonialista construída  por mais de 400 anos.

Londrina, como quase todas as cidades brasileiras tem inúmeros problemas da cultura da corrupção que se alastra, tanto no setor público e no privado.

Mas ela se destaca das outras por ter uma certa reação contra isso. Aqui tem movimentos e ongs que estão em constante observação a gestão publica. Além do excelente trabalho do Ministério Público para a proteção do patrimônio público e no combate aos crimes de corrupção.

É óbvio que está longe do ideal.

Porém, vamos comparar com Curitiba: Qual foi a pressão sobre os deputados estaduais, quando ocorreu o escândalo dos Diários Secretos, desbaratando as fraudes dos funcionários funcionários fantasmas?

Em Alagoas, qual é pressão contra os donos daquele estado, Fernando Collor e Renan Calheiros?
 (Se Brasil fosse um sistema parlamentar, este último seria o provável 1 ministro).
...

Por isso que meu diagnóstico, em primeira vista, não tão negativo, ao contrário de boa parte da cidade.

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