Conselho da Sercomtel exonera diretor em suposta retaliação
21/06/2012 | 16:27
JL com informações de Fabio Silveira
O diretor administrativo-financeiro da Sercomtel, Claudemir Molina, informou nesta quinta-feira (21), na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Londrina, que teria sido exonerado do cargo pelo Conselho Administrativo da companhia. Acompanhado de um grupo ligado à Copel, sócia minoritária da Sercomtel, Molina explicou que foi até o Gaeco espontaneamente para “prestar esclarecimentos”. O conteúdo do encontro não foi divulgado.
Segundo Molina, a exoneração seria uma retaliação da Prefeitura de Londrina, sócia majoritária, após ter perdido a indicação da Diretoria de Participações na Sercomtel, até então ocupada por Alysson de Carvalho, que saiu do cargo após as denúncias de compra de votos na Câmara de Vereadores. Carvalho era indicação do Executivo municipal. “Não alegaram nenhum motivo que tivesse problema na minha condução (dos assuntos da Sercomtel)”, declarou Molina. Ele também afirmou que “já era esperada” a retaliação.
A assessoria de imprensa da Sercomtel disse ao JL que não vai comentar as decisões dos conselhos e não confirmou a suposta exoneração.
O Copel estaria resistindo à exoneração Claudemir Molina, segundo apurou o jornalista Fábio Silveira(acompanhe o blog BaixoClero). A companhia considera que a retirada do funcionário de carreira do cargo deveria ser feita de forma consensual entre os sócios. Como a Copel não aceita a decisão, Molina ainda estaria diretor.
A possível disputa de poder na cúpula da Sercomtel pode causar mais estragos. Na quarta-feira, o Ministério Público recomendou que a presidente do Conselho, Cristiane Hasegawa, fosse exonerada por acúmulo de funções. Cristiane é indicação do prefeito Barbosa Neta. Nesta quinta-feira, Barbosa Neto disse achar “estranha” a recomendação de demissão num período em que foi pedida a exoneração de Molina por um conselho presidido por Hasegawa.
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