terça-feira, 26 de junho de 2012

Voltamos com a Lei da Muralha que já está com dias contados.



Desculpem o tempo fora, deste espaço. Durante o intervalo, tive uma apresentação de trabalho de conclusão de curso, em que fui recompensado com a nota máxima, depois, evento em Maringá, no final de semana e provas da faculdade, até amanha.

Enquanto isso muita coisa ocorreu: chuvas, corrupção na lei da muralha, novos canelados, novidades na CEI e outras coisas.

Mas quero discutir sobre a tão polêmica lei da muralha. Começou em 2005, com a finalidade de tentar impedir que outras redes de supermercado pudesse se instalar em boa parte da cidade de londrina, como mostra o mapa adiante do site Londrix:


Tal lei permanece em vigor até hoje, por interesses que são distantes da coletividade. Possivelmente coordenados por um grupo paranaense de supermercados.

Este grupo consegue controlar preços, mercadorias e concorrentes, degradando com todas as possibilidades destas empresas terem credibilidade ampla por parte de seus clientes e mesmo contribuir para uma cidade de mais qualidade.

Sem dúvida, a lei da muralha representa sim um crime contra uma perspectiva de um município melhor.

Ainda mais, quando existem tráfegos de influência para tentar manter essa aberração. Com a tentativa de comprar o vereador Roberto Fú (PDT) para evitar a extinção da lei, e com uma laranja no esquema?  Pois dificilmente um empresário de médio porte iria se meter nisto sem uma garantia melhor...

Apesar de que tem de ser destacado que o quadrilátero central da cidade – parte mais antiga de Londrina - não foi planejada para ter investimentos do porte hipermercados que hoje estão em atividade como na Quintino Bocaiúva.

Esta limitação na região central pode significar uma perda de capital, mas um ganho significativo na qualidade de vida das pessoas e na preservação do das construções da Londrina antiga. Como, por exemplo, existem projetos de limitação nos centros das cidades européias, como Londres:

Mas mesmo tendo a lei da muralha este benefício, ela acaba sendo inútil, pois que tais proteções deveriam estar encaixadas em programas, em que os bairros são divididos conforme a possibilidades de ter residências, comércios, indústrias, vias de grande circulação, com a finalidade de atender a qualidade de vida das pessoas. Tais leis são as de zoneamento urbano.

Assim, a lei da muralha é um atraso em todos os sentidos. Ou como falou o professor Marco Rossi no CBN cidadania, atrapalha até outros debates que são tão importantes quantos estes para uma alta qualidade de vida: http://www.cbnlondrina.com.br/materias/-a-muralha

Em tempo: Roberto Fú  deverá  trazer em pauta a extinção desta lei, nas próximas seções  na câmara, e com o escândalo recente,  será sepultada.  Questões como do quadrilátero central devem ser discutidas, em breve, na votação projetos de zoneamento da cidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário