quinta-feira, 7 de junho de 2012

Novo curso de medicina tem como fim uma saúde de qualidade ou produzir mais números?

Depois décadas que a cidade tinha exclusivamente o curso de medicina da UEL, o campus da PUC conseguiu  uma autorização do ministério da educação, para abrir um curso com 60 vagas.

O projeto da instituição católica previa a reforma no campus e uma parceria com a Santa Casa londrinense para fazer um hospital escola e abrigar um hospital-escola, como está adiante na foto a reforma na parte superior do estabelecimento:

Tal plano foi anunciado dentro do programa de expansão de médicos anunciado pelo governo federal, pois que o Brasil ter uma quantidade muito inferior de médicos do que países como Chile, Cuba, Esapnha e outros.

Porém os governos sempre falam em quantidade. Podem reparar que quando, por exemplo. o prefeito Barbosa Neto cita as ações de sua gestão, sempre usa estatísticas, dados e outros números, mas, acima desses números, que são necessários, é preciso concentrar as políticas públicas para a qualidade do serviço.

Certamente,  a Santa Casa melhorará o seu atendimento com o curso de medicina da PUC, mas, para que possa realmente fazer sua função de atendimento a sociedade é necessário um programa de saúde, que atenda as pessoas, independente de ter renda ou não.

Os melhores serviços de saúde do mundo, como França e Canadá realizam atendimentos com excelência de qualidade e para todos e não como em Londrina (a exemplo de todo o Brasil) serviços públicos, em geral é feito para pobre. Até por esse motivo é atendido de forma muito ruim, com longas esperas.

Assim, esse plano de investir na saúde só dará resultados se tiver como foco não apenas os números mas sim priorizar uma hospitalidade adequada de saúde a todas as pessoas, buscando padrões internacionais de qualidade.

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