Na quarta feira, o Jornal de Londrina publicou um estudo
feito por professores e alunos de economia da UEL que identificou o custo por
aluno na rede municipal.
Constatou-se que cada aluno custa em média 295 reais por mês,
10 vezes menos do que se gasta para manter penitenciários.
Apesar disso, a pesquisa ressaltou que o município gasta 25%
do seu orçamento com a educação que corresponde a um pouco mais do que 135
milhões de reais.
Além disso, o estudo mostra que apenas 4 escolas tem uma
média de gasto acima de 400 reais. Nesses estabelecimentos, é demonstrada que
os professores são mais experientes, mais qualificados e com maior tempo de
carreira na escola.
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Algumas questões são pertinentes para serem destacadas:
Apesar de ser pequeno o valor médio gasto por aluno, não se
pode dizer que existe baixo investimento da prefeitura, pois ela gasta 1/4 de
seu orçamento com a educação.
Contudo, não vou pelo argumento da falta de recursos. Por
mais que existam tais problemas no Brasil em que os municípios bancam saúde e o
ensino infantil, Londrina é uma cidade grande e de altos recursos neste país.
E se realmente faltassem recursos para as escolas da cidade,
mesmo assim a vinda de recursos não seria a solução, ao passo que a maioria
desse dinheiro, seja ele muito ou pouco, é gasto em um método atrasado.
Assim os recursos teriam de ser contemplados com outras visões
destaco adiante:
1.Meio Ambiente em que vivem os alunos.
É comum nas escolas públicas temos um péssimo ambiente de aula. Uma parte dos
alunos não tem interesse algum pelos conteúdos lecionados, a situação piora
quando ocorrem os casos de violência psicológica e física ocorrem
diuturnamente.Tal cenário desestimula mesmo aqueles que gostam da atual escola.
Muitos desses alunos que são mais agressivos com
colegas ou com professores tem problemas familiares ou com o tráfego de drogas que,
em vários cenários de jovens, é mais vantajoso do que o futuro escolar. Pois que
as perspectivas de vida são menores( muitas vezes não tem nem como sonhar!) do que da classe média em geral.
Assim para uma parte da escolas públicas melhorar o meio
ambiente vivido com políticas de planejamento familiar e tornar as periferias
regiões dignas a ponto de serem atrativas seria um grande passo para melhorar a
educação.
Embora teríamos que obter uma ação integrada entre os entes
públicos que seria eficiente no longo prazo (décadas).
2. A metodologia de ensino.
A escola hoje mais informa do que forma. Em palavras
simples, joga vários conteúdos que serão inúteis no futuro, trata-se de uma
decoreba sem sentido.
As crianças devem tem uma evolução que vai desde associar o
significado a alguma imagem até elas serem preparadas para poder pensar de
forma mais abstrata.
Como por exemplo, quando se fala para uma criança em comida
provavelmente pensará em um prato de com arroz, feijão e algo do gênero. Com a
educação, deve-se encaminhar a pessoa para quando falar para ela em comida ela
ter em mente uma ideia de fome no mundo.
Assim de ter as pessoas passarão de um saber enciclopédico e superficial
sobre vários assuntos poderemos, para um saber crítico e
transformador de sua realidade atual e não a criação de meros robôs.
Isso vale inclusive para as escolas particulares, que seus
métodos estão concentrados para obter melhores resultados nos vestibulares e
não formar cidadãos.
3. Valorização do professor e de outros meios educacionais.
Os professores são o começo para que possa se formar
cidadãos de grade valia para a sociedade. É como andar de bicicleta. No começo
é necessário passar todos os conhecimentos e para que o aluno possa colocar em
prática, depois o professor deverá orientar, pois que o aluno saberá pedalar
sozinho.
Assim esse profissional tem de ser valorizado pela sociedade
e pelo estado, não só com bons salários, mas com um plano de carreira com qualificação
constante para aperfeiçoar o ensino e com relacionamento com mais constante
entre os alunos e os pais.
Além disso, a escola com sempre diz o senador Cristovam
Buarque é muito chata, o mundo fora dela esta bem mais interessante. É necessário,
dessa forma, tirar essa estrutura de
encarceramento da escola, com quadro negro obrigando as crianças assistem um
monte de informações inúteis.
Colocar o estabelecimento de ensino aberto para a
comunidade, o uso da tecnologia para melhorar o ensino, atividades culturais,
desportivas e outras que apontem para um futuro que vale a pena ser trilhado.
Para aqueles que desejarem ter uma
noção mais ampla recomendo o documentário adiante, que foi sugestão do
professor Marco Rossi, Pro Dia Nascer Feliz que está dividido em 7 partes:
Bem como o debate do Observatório da Imprensa sobre Mídia e Educação:
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