quarta-feira, 25 de julho de 2012

Reforma no terminal central: só vai melhorar os detalhes?



Em lugar que virou formigueiro o dia inteiro fazer obras é será sempre sinônimo de transtorno.

O terminal urbano central foi inaugurado em 1988 e já encontra-se mais do que saturado. Espaços apertados para o embarque e desembarque, para circulação de pessoas entre os corredores de ônibus, poucos banheiros.

Enfim é um local já mais do que limitado para o serviço que oferece hoje.

Nesse contexto, resolveu-se fazer obras de iluminação, trocar os bancos a adaptar o piso para acessibilidade das pessoas com deficiência. Porém, não adiantará muito oferecer algumas melhoras superficiais se a principal questão é aumentar o espaço?

A situação piora quando se verifica a questão de acessibilidade. O terminal é um caos nesse assunto. 

Não há espaços para cadeirantes. Pode se ver na foto: que a transição entre o primeiro e o segundo andar é feita entre calçadas rampas.

Embora tenha sido instalado um elevador para deficientes, o fluxo de pessoas é imenso prejudicando a locomoção dos deficientes, no terminal.

Assim a prefeitura deveria ter um projeto que pudesse dar um espaço mais amplo para os usuários atendendo uma questão básica que é a oferta/demanda e uma reforma ampla para atender os deficientes e não fazer arranjos em época de eleição.

2 comentários:

  1. Você esqueceu de citar os elvadores que tem lá e podem ser usados pelos cadeirantes...

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  2. Caro Josuel, esqueci mesmo de citar o lado da rua São Paulo, farei a devida correção.

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