1.As pesquisas eleitorais são um retrato do momento político, e por isso mesmo que se a pesquisa fosse hoje, Marcelo venceria.
Posso me enganar, mas penso que 52% é o teto que Marcelo conseguirá nesse primeiro turno.
Por isso, a tendência é que, de forma progressiva, ele apresente um queda nas pesquisas.
Até porque administrar esse percentual não será fácil, mesmo com apoio de Antônio Belinati.
2. Impressionou-me que, mesmo com tanto desgaste, Barbosa Neto ainda esteja com um percentual maior de 10%.
Será que os eleitores sabem que, devido a cassação, a chance de ele governar mais 4 anos é nenhuma?
Ou essa porcentagem é de seus seguidores que acreditam na tese de perseguição?
Só será possível responder, com mais segurança, nas pesquisas futuras, mais próximas da eleição.
3. Márcia Lopes e Cheida estão (junto com Barbosa) tecnicamente empatados(13 e 12% respectivamente). Tanto a petista e o candidato do PMDB poderão crescer nas pesquisas.
Ambos disputarão o vazio deixado por Luiz Carlos Hauly.
O PT tem uma rejeição muito alta na cidade. Principalmente, pela segunda gestão do Nedson.
Mas Cheida,também tem alta rejeição. Só conseguiu alcançar 20% dos votos, quando foi prefeito.
E já foi várias vezes candidato a prefeito.
4. Kireeff terá dificuldades para penetrar nas periferias (5%). Principalmente que ele é mais conhecido da área empresarial.
Situação mais complicada para Valmor Venturini (1%).
Com um financiamento de campanha muito menor e pouco tempo de mídia, tem de fazer sua cara a cara.
5. A quantidade de indecisos é alta: 16,8%.
Nesse contexto, é fundamental os candidatos indicarem por qual motivo que as pessoas devem participar das eleições. E mais, porque merecem o voto do eleitor.
Isso pode valer uma abstenção a menos no dia da eleição.
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