sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mais trechos do depoimento de Karin Sabec.

Hoje a Folha de Londrina publicou mais um trecho dos depoimentos de Karin. Dessa vez ela conta que quase todas as licitações tinham irregularidades.

O jornal citou algumas como das dos livros,merenda escolar, da lousa eletrônica, limpeza de prédios públicos.

O fatos apontam detalhes dos esquemas que Barbosa não contestou. Apenas negou tudo, de forma genérica.

 Alias, Fábio Silveira no aparte de hoje citou que o ex prefeito estava visivelmente abatido quando foi prestar seu depoimento ao GAECO, ontem.

Porém, acredito que mais detalhes irão aparecer com tempo, como a explicação do rombo que apareceu nos cofres da prefeitura, na calada da noite.

E a coleta de lixo, que tem um preço de 2 milhões por mês, hoje e  na época do Nedson era de 400 mil reais.

De qualquer maneira, fica o registro de mais um trecho do depoimento de Karin Sabec Viana:

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‘Havia fraude em quase todas as licitações’

Em depoimentos, ex-secretária de Educação fala de supostas irregularidades em contratos do Executivo
A ex-secretária de Educação de Londrina Karin Sabec Viana (PR), além de ter acusado o ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) de ter recebido propina das empresas que forneceram uniformes escolares ao município em 2011 e 2012, que resultaram na prisão de três empresários ligados a essas empresas, abriu uma suposta ''caixa preta'' da administração, confirmando fraudes em licitações que já são objeto de investigação ou de ação do Ministério Público.

Implicando Marco Cito (que ficou preso mais de dois meses por suposta tentativa de compra de votos de vereadores), que era responsável pelas compras quando ocupava a pasta de Gestão Pública, Karin disse que havia fraudes ou direcionamento em praticamente todas as licitações, mas citou pontualmente as compras de uniformes, a aquisição dos livros da coleção ''Vivenciando a Cultura Afrobrasileira e Indígena'', no fornecimento de merenda escolar cujos serviços eram prestados pela empresa J.Coan e na escolha da empresa Proguarda, que teria sido beneficiada com aditivo de reequilíbrio financeiro irregularmente. Ela também mencionou a tentativa de fraude na compra de lousas eletrônicas.

Karin prestou pelo menos quatro depoimentos ao MP a partir de 3 de julho, sempre acompanhada do advogado Maicon Castilho, na condição de colaboradora e solicitando os benefícios da ''delação premiada'', que prevê redução de pena para quem delata os demais participantes de crimes. 


Matéria na íntegra, aqui.


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