sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Críticas às propostas de Kireeff, parte II

Ter uma visão de longo prazo não significa ser otimista, mas é uma visão realística e madura! Que, alias, já fora feito no passado de Londrina, como se mostra adiante:

Hugo Cabral (1943-1951). O primeiro prefeito eleito de Londrina, na sua gestão, trouxe o ex-prefeito de São Paulo, Prestes Maia que foi um dos urbanistas mais respeitados do seu tempo para traçar o zoneamento da cidade.

Milton Ribeiro de Menezes (1951-1955 e 1959-1963). Continuou a urbanização com decreto inovador para cidade, determinando, que a cada novo lote urbano, os loteadores deveriam obrigar a reservar parte do novo bairro para áreas públicas como praças e escolas.

José Hosken de Novaes (1963 -1969).  Colocou em prática um plano para asfaltar todas as ruas da cidade, além de ter criado a Sercomtel, que foi referência nacional em telecomunicações no Brasil até as privatizações.

Dalton Fonseca Paranaguá (1969 -1973). Seu currículo não caberia nem em resumo, mas para uma ilustração, implementou um plano de saneamento básico reconhecido pela ONU e erradicou todas as favelas da cidade com um programa que virou base para o BNH (atual sistema financeiro da habitação).

José Richa (1974-1977). Deu continuidade ao trabalho de seu antecessor e inaugurou a via expressa (trecho da Av. 10 de dezembro).

Depois desse período, com exceção de Wilson Moreira, não houve a continuidade de programas de estado, que beneficiam não só as pessoas que moram aqui hoje, mas também as futuras gerações.

Se cada prefeito que passasse pela cidade pensasse Londrina com a obrigação de criar políticas públicas para que fossem, não só para o hoje mas, para o amanhã, a cidade, certamente, não estaria preocupada com reforma em posto de saúde. 
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* é acadêmico do 5 ano do curso de Direito.
** Formado em Direito pela UEL; Especialista em Adm. Financeira e Comércio Exterior; Direito Empresarial e gestão de Negócios; Direito do Estado; Logística e Mobilização Nacional pela Escola Superior de Guerra, e MBA em Ciência Política e Desenvolvimento Estratégico.

2 comentários:

  1. Quero ver se será mantida a taxa de IPTU. Acho pouco provável com a bolha imobiliária que Londrina vive.
    Gostaria que o debate sobre a flexibilização do horário do comércio fosse mais aberta.
    É muito bom participar de discussões que envolvam quetões públicas.

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    1. Por mais que município deseje o aumento ele será barrado pela câmara se for de uma hora para outra. Acredito que o prefeito eleito encontrará uma posição intermediária com o aumento, mas conta gotas, ano a ano feito pelo executivo. Quanto a flexibilização do horário do comércio está sendo tratado pela ACIL como uma oportunidade perdida, mas os mesmos não conseguem convencer os próprios comerciantes sobre o tema.

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