O
JL fez uma reportagem que expõe um problema claro, já algum tempo, para quem mora
ou passa sempre pelo centro: O piso tátil. Embora a ideia seja
boa é de difícil instalação, pois as cidades do mundo inteiro não foram
pensadas para a acessibilidade.
Das
grandes cidades do mundo, só me lembro que do centro de Tokyo como
exemplo nesse quesito. Hong Kong, Londres, Paris, São Paulo, Nova York só
apresentam piso especial nos cruzamentos, no máximo... No
Brasil, esse assunto se torna mais problemático e por um problema simples: A
calçada que é pública ao mesmo tempo é privada! Por mais que seja um local de circulação pública a obrigação de criar ou manter a calçada é o dono do terreno.
Isso
fica claro quando se anda pelo quadrilátero central, e percebe quando um piso
tátil começa em um lugar, num terreno, e começa em outro lugar no próximo
terreno, e quando tem piso especial... ou pior, quando não tem calçada em certos
pontos...
Apesar da multa que o IPPUL
pode aplicar para aquele que não fizer o piso, a solução terá de passar pela apropriação da calçada pelo município e um projeto de deslocamento com
acessibilidade e não só no quadrilátero central, mas por toda a cidade e de forma progressiva.
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