Beto Richa está
tranqüilo em relação ao resultado das eleições municipais, pois que seu partido
(PSDB) conquistou o maior número de prefeituras no estado e a maioria disparada
em relação à oposição de seu governo.
Contudo,
nesse cálculo ele não considerou que quase todas as prefeituras que o PSDB
venceu são de cidades pequenas do estado. Bem como, os partidos como PP, PDT,
PMDB, PSD são aliados por circunstâncias, e assim o governador não tem a
garantia de apoio futuro.
As
circunstâncias podem piorar quando percebe que o PSDB está com seu quadro
partidário dissolvido, sem muitas esperanças de tornar conhecido qualquer nome
para prefeito em 2016 nas grandes cidades ou para governador em 2018. Como
consequência, o partido ficou muito dependente da articulação do governador –
um péssimo sinal, que demonstra centralização em Curitiba, sem representação de
quadros nas cidades, como se a capital fosse metrópole a as outras cidades fossem
colônias.
Outro
problema que o ônibus PP, PDT e PMDB são
aliados do PT em nível nacional. Se ocorrer alguma intervenção de âmbito federal
nos partidos - como ocorreu em 2010 com Osmar Dias, que teve sua candidatura
garantida por meio de um acordo com Lula – Beto perderá os seus apoios para uma
eventual candidatura que pode dar trabalho para ele, a de Gleisi.
Apesar,
que o quadro seja desfavorável para Beto Richa não significa que ele começará
em desvantagem. Lembramos que ele é o governador e isso já conta muito e
existem muitos fatores que podem influenciar as eleições para governador, não
só o pleito municipal. Mas demonstra que a aprovação ao seu governo não está as
1000 maravilhas, ao contrário do que demonstram algumas pesquisas.
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