domingo, 4 de novembro de 2012

Um cenário das eleições para o governador.


Beto Richa está tranqüilo em relação ao resultado das eleições municipais, pois que seu partido (PSDB) conquistou o maior número de prefeituras no estado e a maioria disparada em relação à oposição de seu governo.

Contudo, nesse cálculo ele não considerou que quase todas as prefeituras que o PSDB venceu são de cidades pequenas do estado. Bem como, os partidos como PP, PDT, PMDB, PSD são aliados por circunstâncias, e assim o governador não tem a garantia de apoio futuro.

As circunstâncias podem piorar quando percebe que o PSDB está com seu quadro partidário dissolvido, sem muitas esperanças de tornar conhecido qualquer nome para prefeito em 2016 nas grandes cidades ou para governador em 2018. Como consequência, o partido ficou muito dependente da articulação do governador – um péssimo sinal, que demonstra centralização em Curitiba, sem representação de quadros nas cidades, como se a capital fosse metrópole a as outras cidades fossem colônias.

Outro problema que o ônibus PP, PDT e PMDB  são aliados do PT em nível nacional. Se ocorrer alguma intervenção de âmbito federal nos partidos - como ocorreu em 2010 com Osmar Dias, que teve sua candidatura garantida por meio de um acordo com Lula – Beto perderá os seus apoios para uma eventual candidatura que pode dar trabalho para ele,  a de Gleisi.

Apesar, que o quadro seja desfavorável para Beto Richa não significa que ele começará em desvantagem. Lembramos que ele é o governador e isso já conta muito e existem muitos fatores que podem influenciar as eleições para governador, não só o pleito municipal. Mas demonstra que a aprovação ao seu governo não está as 1000 maravilhas, ao contrário do que demonstram algumas pesquisas.

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