domingo, 27 de maio de 2012

Desvio na Almeida Garret.


Já era notório o perigo do trecho da rua Almeida Garret, principalmente dos veículos que saem da av Herry Prochet sentido barragem do lago igapó. Porém a política da prefeitura é improvisar em vez de resolver o problema. 

Ao contrário do que o secretário do Ippul disse que radares e lombadas servem apenas o caso de real necessidade, antes de mais nada eles servem para a segurança das pessoas, tornando um local com mais tranquilidade para a população.

Era evidente que seria possível de fiscalização eletrônica ou uso de lombadas,como na frente do terminal, que daria mais certo, pois o condutor tem de reduzir a velocidade se não quiser prejudicar seu veículo.

Do jornal de Londrina.


Projeto do Ippul preocupa moradores

27/05/2012 | 01:01Telma Elorza
As mudanças anunciadas para as avenidas Almeida Garret e Harry Prochet, no Jardim Mediterrâneo, zona sul, preocupam moradores e usuários de serviços localizados na região. A preocupação é que o desvio de tráfego da Almeida Garret – no sentido bairro-centro - para as ruas Carlos da Costa Branco e Otaviano Félix, que são estreitas, traga mais problemas que os enfrentando atualmente. Na Otaviano Félix, por exemplo, estão localizados dois serviços de atendimento a usuários de drogas e álcool, a Fundação Tamarozzi (na esquina com a Almeida Garret) e o Caps-AD, que é serviço municipal.
Pelo projeto do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Londrina (Ippul), o tráfego de veículos na Almeida Garret será mão dupla da rotatória com a Rua Bélgica até a pracinha da Otaviano Félix. A partir daí, segundo o arquiteto Hirak Ohara, diretor de Trânsito e Sistema Viário do Ippul, a rua passa a ter mão única no sentido centro-bairro até virar Harry Prochet, na altura da Rua Carlos da Costa Branco, a primeira a esquerda. Só então, a Harry Prochet volta a ter mão dupla. Motoristas que estão na avenida em direção ao centro terão que, obrigatoriamente, desviar pela Rua Carlos da Costa Branco.
Ohara explica que as mudanças são necessárias porque a Almeida Garret é uma rua movimentada e pouco largura. “Infelizmente, ali, os motoristas não respeitam os limites de velocidade, que é de 40 km por hora”, aponta.
Para os moradores, a solução encontrada não é adequada. “As ruas são estreitas. Terão que deixar a Carlos da Costa Branco uma via de mão única e sem estacionamento, porque não dá para passar dois carros ali. O asfalto já está esburacado e vai acabar com a paz dos moradores”, aponta um deles, que pediu para não ser identificado.
Funcionários do Caps-AD – que pediram para não ser identificados – também questionaram o desvio de carros para a rua. “Já é um perigo ali, pois o ponto de ônibus fica na Almeida Garret. Imagina com o trânsito todo na porta?”, questionou um. De acordo com outra funcionária, um bom número de usuários chega alcoolizado ao serviço e o perigo de atropelamento é constante.
Tanto funcionários quanto moradores questionaram a necessidade do desvio, apontando que semáforos e redutores de velocidade seriam suficientes para resolver o problema. Porém, Ohara disse que a região não tem “uma grande população”, e que “lombadas devem ser instaladas apenas onde realmente é necessário, como escolas”. Ao ser informado que ali estão dois serviços de atendimento a usuários de álcool e drogas, ficou surpreso. “Não estou sabendo disso”, afirmou.
Ele também não soube informar quantos carros trafegam pelo local. Ainda não há previsão de quando as alterações serão feitas.

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