segunda-feira, 14 de maio de 2012

Nem agenda ambiental, nem democracia na CMTU.



O Ministério Público investiga favorecimento da empresa Cooprelon em um contrato para realizar a coleta seletiva em Londrina. O problema, de que esta se certificando o MP, é se aquela empresa, não tem catadores na sua direção, pois é uma condição imposta pelo plano nacional de saneamento federal.

Esta investigação ocorre porque uma supervisora do setor de coleta seletiva da CMTU entrou em contato com o Ministério Público. E agora ela relata que é ameaçada de ser demitida da companhia, além de ter sido afastada do cargo.


A princípio, pode parecer estranho que um lei reclame as empresas de coleta seletiva terem catadores nos na direção. Contudo a proteção do meio ambiente tem vários olhares, não tem necessariamente relação com abraçar árvores ou animais, como poderá observar em uma breve explicação adiante:
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As ações para o meio ambiente hoje, estão direcionadas para focar nas viabilidades das praticas do dia a dia para que seus filhos e netos não paguem a conta futuramente. 

Dentro disso, se pensa em formas de consumo menos agressiva, como a redução do uso de agrotóxicos, zoneamento das cidades e das lavouras,  em fontes renováveis de energia, como a energia eólica e a solar bem como, formas de interagir distribuição de renda com desenvolvimento ambiental, com o incentivo dos estados em tornar atividades, que normalmente são ligadas a pobreza, em um trabalho nas quais as pessoas possam prover o seu auto sustento e contribuir com o desenvolvimento ambiental.

E neste contexto está os catadores de lixo e o incentivo do governo para que possam ter uma vida digna e contribuir com a qualidade de vida da sua cidade.
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Desta  forma, a CMTU ou agiu de má fé quando contratou uma cooperativa de empresários ou não tenha noção dos programas ambientais. 

Pois que era obrigação dela realizar contrato de coleta com cooperativas de catadores  para contribuir com o desenvolvimento social ambiental - um dos principais temas da Rio + 20 que será realizada em breve.

Além disso, quando é denunciada por não ter cumprido essa regra, agiu defendendo a ilegalidade com ameaças de demissão e não quis sequer dar explicações para a população sobre o caso, em entrevista disse que as explicações já foram dadas ao Ministério Público.

Ora, então o contrato que a  CMTU fez é particular? Não presta serviços para a sociedade londrinense? 

Desta forma a companhia pública está na contra mão de sua própria função de atender a população e criar políticas públicas para melhorar a qualidade de vida na cidade.

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