sábado, 12 de maio de 2012

Pepino nem de graça.



Depois da sessão de quinta feira, na câmara dos vereadores, ficou clara a fragilidade do prefeito Homero Barbosa, por este não ter nenhum mediador no legislativo, o chamado líder do governo.

Os vereadores da oposição conseguiram suspender a discussão de projetos, por falta de esclarecimento de detalhes. 

No mesmo dia, o prefeito tentou encontrar um líder, mas o único parlamentar, que continua firme na defesa dos projetos do prefeito é Sebastião dos Metalúrgicos. Mas ele recusou assumir na quinta feira.

Como levantou Fábio Silveira, (http://baixo-clero.blogspot.com.br/2012/05/galeria-dos-lideres.html) esse posto é de muita instabilidade e, no  máximo, quem durou mais tempo lá, foram os vereadores Sebastião dos Metalúrgicos (PDT) e Roberto Fú, do mesmo partido e  por 1 ano aproximadamente.

Pode ser somado a isso, um péssimo momento para apoiar a administração de Barbosa Neto, pois que estamos em ano de eleição e ninguém quer atrelar sua figura com a do prefeito, pela sua rejeição. Ao contrário, do que ocorre em nível nacional, por exemplo, em que todos querem pegar um pouco da popularidade recorde da presidente Dilma Rousseff.

Dessa forma, nenhum vereado1r quer assumir, para todos, que é representante dos interesses do executivo, que tem  Barbosa Neto e por isso, ele anunciou que irá governar sem líder.

Mas isso não é inovador. 

Ao contrário disto, há 3 anos, em Rolândia, não existe líder do governo, oficialmente. Porém, o presidente da câmara faz a mesma função nos bastidores.

Provavelmente isso ocorrerá, em Londrina, mas não com o presidente da câmara,  pois a função do líder de governo é muito importante.

É responsável por colocar em discussão os projetos de lei e assuntos do interesse do executivo ( a maioria dos projetos na câmara vem da prefeitura) ,esclarecer pontos que podem gerar dúvidas, tentar conciliar com outros membros em projetos polêmicos e outras funções.

Logo, ninguém pegará esse pepino publicamente. Mas, na prática, se não pegar muitos problemas podem ocorrer, como por exemplo, a instalação de uma indústria na cidade em que a prefeitura quer ceder um terreno, e  isso terá de passar na câmara de vereadores. Se não tiver um líder, ficará o projeto vai para a gaveta.


  

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