domingo, 28 de outubro de 2012

Decifrando a crítica de Alvaro Dias.

Para tornar mais claro a crítica de Álvaro Dias fiz questão de transcrever, com algumas adaptações o comentário do professor Elve Cenci, no CBN Política do dia 15 de outubro de 2012.
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O Governador no 2 turno:

Elve Cenci.

O Governador fez algumas escolhas políticas, nos últimos tempos, uma delas foi deixar de lado ex-governador Alvaro Dias. É público e notório que o Alvaro estava querendo ocupar um espaço no estado e na última campanha, pelo menos na decisão de quem seria candidato do PSDB. O Beto Richa teve mais força política e o Alvaro Dias foi preterido.

Então, foi primeiro nome que o governador, de certa forma isolou no partido, até tal ponto que o Alvaro praticamente não aparece mais no Paraná, está quase o tempo todo em Brasília, aparece muito  na mídia nacional, dando declarações como representante da oposição, mas aqui no Paraná ele não aparece.

Uma segunda escolha que o governador fez, foi isolar ou deixar de lado o candidato ao senado e muito bem votado, atual candidato a prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. Ele era o candidato natural do PSDB a prefeitura de Curitiba e o governador o preteriu em favor do (Luciano) Ducci. Só que o resultado não foi o esperado. O Ducci não conseguiu passar para o segundo turno, a proposta política para o governador se revelou um desastre para interesses estratégicos dele e uma eventual candidatura e reeleição. Está ai , Fruet, no segundo turno, disputando uma eleição com Ratinho Júnior.

Ou seja, na cidade mais importante do estado, na cidade mais estratégica para uma reeleição, o governador fracassou na sua estratégia.

 Agora provavelmente o Beto Richa vai botar suas baterias para o interior do estado para conseguir apoios ou nomes estratégicos e assim articular uma candidatura a reeleição, porque é publico, notório e evidente que ele será candidato pelo PSDB.

Interessante esse detalhe, pois o governador precisa desses apoios no interior porque se nas cidades grandes como Londrina, Maringá e outras os próprios candidatos a governador não conseguem estar em todos os lugares, eles precisam de uma rede de apoios para que alguém façam a campanha e é nesse momento que os prefeitos fazem a diferença.

Pois os prefeitos que farão a campanha, os prefeitos que colocam o seu patrimônio político a serviço do candidato ao governo do estado, enfim tudo isso que já conhecemos e isso o Beto Richa não terá na capital.

Cometário na íntegra AQUI.

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