segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Pesquisas eleitorais refletem mesmo a nossa opinião?

Já é a segunda vez que temos discrepâncias evidentes nos números. Em 2010 o atual senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) obteve a vitória tranquila em 1 lugar, enquanto as pesquisas apontavam para 3 lugar distante. A eleição para presidente iria ser resolvida em primeiro turno. E Marina Silva? Tinha uns 12 ou 13% nas pesquisas e as urnas registraram 19,8%.

Em 2012, Russomanno, em São Paulo, era apontado como certo para o segundo turno...E ficou num distante 3 lugar. Serra que estava distante ficou em 1lugar. Em Curitiba, Fruet descia e no final, nas pesquisas ficava em 3 lugar. Nas urnas ele foi para o segundo turno  e não tão distante de Ratinho Júnior.

Em Londrina, tinha pesquisa que nunca deu como certa a possibilidade de 2 turno. E foi até com folga, Marcelo Belinati obteve 45% dos votos. O Kireeff foi a bola fora das pesquisas. Nenhuma passou perto de apontar 25%, No máximo 19%, e  pela margem de erro.

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O professor Marco Rossi apontou nas análises pós eleições, na rádio CBN Londrina, que os métodos usados aqui no Brasil é mesmo usado em 1950 - o método de classes. A divisão de faixas de escolaridades, renda etc, sendo que a realidade é muito mais complexa hoje. Em um mesmo bairro, podem morar ricos e pobres, mestres e analfabetos funcionais. E isso, a pesquisa passa longe, com método de 60 anos atrás.

Assim é de se perguntar se elas realmente refletem uma realidade ou apenas interesses que não são da coletividade.

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